A presidente do Instituto Nacionalo de Estudos e Pesquisas
Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, afirmou na tarde desta
segunda-feira, 31, durante entrevista coletiva em Fortaleza, que
recorrerá da decisão caso a Justiça Federal determine a anulação das 14
questões que vazaram do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) ou
anulação total da prova.
De acordo com a presidente, a decisão
do Inep consiste em penalisar apenas os alunos beneficiados com o
vazamento das questões. Por isso, decidiu anular toda a prova para 639
alunos que informaram na inscrição do exame ser concluintes do ensino
médio no colégio Christus.
Caso a Justiça determine a anulação
apenas das 14 questões para alunos do Chritus, a decisão será estudada
pelo departamento jurídico do Inep. A presidente explica que como os
alunos foram beneficiados com o repasse antecipado das questões, então
teve mais tempo para responder as demais, o que quebra o princípio da
isonomia.
O instituto diz também que caso as investigações da
Polícia Federal apontem para alguma ação dolosa do colégio, o Inep vai
acionar a Justiça para que o Christus pague o custo da execução da nova
prova, agendada para os dias 28 e 29 de novembro. O custo é de R$ 45
por aluno, segundo o Inep.
Segundo a Polícia Federal, dois
alunos faltaram ao pré-teste aplicado no Colégio Christus, em outubro
de 2010. O material de um dos alunos que faltou foi manipulado por um
professor da escola, de acordo com a Polícia Federal. O Christus foi
uma das 1.000 escolas escolhidas para executar o pré-teste em 2010.
Da Redação com informações do Portal do MEC
Nenhum comentário:
Postar um comentário